segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Biografia de Ana Maria Machado

Ana Maria Machado nasceu em Santa Teresa, Rio de Janeiro, a 24 de dezembro de 1941. É casada com o músico Lourenço Baeta, do quarteto Boca.
Estudou no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e no MoMa de Nova York, tendo participado de salões e exposições individuais e coletivas no país e no exterior, enquanto fazia o curso de Letras (depois de desistir do curso de Geografia). Formou-se em Letras Neolatinas, em 1964,  e na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, e fez estudos de pós-graduação na UFRJ.
Deu aulas na Faculdade de Letras na UFRJ (Literatura Brasileira e Teoria Literária) e na Escola de Comunicação da UFRJ, bem como na PUC-Rio (Literatura Brasileira). Além de ensinar nos colégios Santo Inácio e Princesa Isabel, no Rio, e no Curso Alfa de preparação para o Instituto Rio Branco, também lecionou em Paris, na Sorbonne (Língua Portuguesa) e na Universidade de Berkeley, Califórnia – onde já havia sido escritora residente.
Escondida por um pseudônimo, ganhou o prêmio João de Barro pelo livro História Meio ao Contrário, em 1977. Abandonou o jornalismo em 1980, para a partir de então se dedicar ao que mais gosta: escrever seus livros, tantos os voltados para adultos como os infantis. Sua filha Luísa nasceu em 1983. Em 1993 a acadêmica se tornou hors concours dos prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ).
Recebeu vários prêmios no país e no exterior, entre eles o Casa de Las Americas (Cuba, 1980), Personalidade Cultural (União Brasileira de Escitores, 1981), Prêmio CREFISUL de Literatura (Banco Crefisul de Investimento e Jornal de Letras, 1981), Personalidade Cultural (União Brasileira de Escritores, 1994), Prêmio Adolfo Aizen (Literatura infantil e conjunto da obra, União Brasileira dos Escritores, 1994); Prêmio Internacional José Marti, "Menção Especial" (Conjunto da Obra, Costa Rica, 1995),  Prêmio Hans Christian Andersen, internacional (Conjunto da obra infantil, 2000), Prêmio Jornalista Amigo da Infância (Agência de Notícias dos Direitos da Infância, Brasília, 2001), Prêmio Machado de Assis (Conjunto da obra, Academia Brasileira de Letras, 2001), Personalidade  Cultural Internacional (União Brasileira de Escritores, 2003), Prêmio Vento Forte (Teatro Infantil, 2004), Prêmio Mulher da Paz (Associação Mil Mulheres para o Nobel da Paz, Suíça, 2005), Prêmio Ibero Americano de Literatura Infantil e Juvenil - "Hors Concours" (Fundação SM, 2006), Mulher do Ano (Conselho Nacional de Mulheres do Brasil, 2006), Mérito Cultural (Academia Brasileira de Filologia e Faculdade CCAA, 2007), Prêmio Lifetime Achievement Award (Miami, 2007), Prêmio de Cultura do Rio de Janeiro (2010) e Príncipe Claus (Holanda, 2010). Foi agraciada também com o Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional, para romance, e recebeu, em alguns casos mais de uma vez, prêmios como: Jabuti, Prêmio Bienal de SP, João de Barro, APCA, Cecília Meireles, O Melhor para o Jovem, O Melhor para a Criança, Otávio de Faria, Adolfo Aizen, e menções no APPLE (Association Pour la Promotion du Livre pour Enfants, Instituto Jean Piaget, Génève), no FÉE (Fondation Espace Enfants, Suíça) e Americas Award (Estados Unidos).






OBRAS


Romances
- Alice & Ulisses – 1983, Nova Fronteira
- Tropical Sol da Liberdade – 1988, Nova Fronteira
- Canteiros de Saturno – 1991, Nova Fronteira
- Aos Quatro Ventos – 1993, Nova Fronteira
- O Mar Nunca Transborda – 1995, Nova Fronteira
- A Audácia Dessa Mulher – 1999, Nova Fronteira
- Para Sempre – Coleção Amores Extremos – 2001, Record
- Palavra de Honra – 2005, Nova Fronteira
Não Ficção: Ensaios, História, Biografias
- Recado do Nome – Leitura de Guimarães Rosa – 1976, Nova Fronteira
- Esta Força Estranha – 1998, Atual- Contracorrente – 1999, Ática
- Texturas – 2001, Nova Fronteira
- Como e Por Que Ler os Clássicos Universais Desde Cedo – 2002, Objetiva
Infantil & Juvenil - Lista Parcial
- História Meio ao Contrário (il. Renato Alarcão) – 1979, Ática
- Raul da Ferrugem Azul (il. Rosana Faria) – 1980, Salamandra
- De Olho nas Penas (il. Gonzálo Cárcamo) – 1981, Salamandra
- Bisa Bia, Bisa Bel (il. Regina Yolanda) – 1982, Salamandra
- Isso Ninguém me Tira (il. Getúlio Delfim) – 1999, Ática
- Abrindo Caminho (il. Elisabeth Teixeira) – 2003, Ática
- Do Outro Mundo (il. Lucia Brandão) – 2005, Ática

                                                                                   











quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Roseana Murray_Biografia

Nasceu no Rio de Janeiro em 1950. Graduou-se em Literatura e Lingua Francesa em 1973 Publicou seu primeiro livro infantil em 1980 (Fardo de Carinho, ed. Murinho, R.J). Em 2011 tem mais de 60 livros publicados. Tem dois livros traduzidos no México (Casas, ed. Formato e Três Velhinhas tão velhinhas, ed. Miguilim/ Ibeppe) . Seus poemas estão em antologias na Espanha. Tem poemas traduzidos em seis linguas ( in Um Deus para 2000, Juan Arias, ed. Desclée e Maria, esta grande desconhecida, Juan Arias, ed. Maeva.).

Recebeu o Prêmio O Melhor de Poesia da FNLIJ nos anos 1986 (Fruta no Ponto, ed. FTD), 1994 (Tantos Medos e Outras Coragens, ed. FTD) e 1997 (Receitas de Olhar, ed. FTD).

Recebeu o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte em 1990 para o livro Artes e Ofícios, ed. FTD, S.P.
Entrou para a Lista de Honra do I.B.B.Y em 1994 com o livro Tantos Medos e Outras Coragens tendo recebido seu diploma em Sevilha, Espanha.

Recebeu o Prêmio Academia Brasileira de Letras em 2002 para o livro Jardins ed. Manati, R.J como o melhor livro infantil do ano.

Participou ao longo destes anos de vários projetos de leitura. Implantou em Saquarema, em 2003, junto com a Secretaria Municipal de Educação, o Projeto Saquarema, Uma Onda de Leitura.

O livro Manual da Delicadeza de A a Z A poesia de Roseana Murray é feita de delicadezas e transparências, como se ela falasse para mostrar o silêncio. E assim, a linguagem alcança a condição de pluma ou porcelana. É assim que Ferreira Gullar anuncia os poemas dessa obra de Roseana Murray.

A carícia na pele, o xale esvoaçante, o olhar ao encontro do outro, as minúcias da vida são imagens construídas ao longo da obra.

As belíssimas ilustrações também convidam o jovem leitor a refletir sobre a necessidade de delicadeza nas relações, sobre os caminhos e descaminhos das coisas do mundo, sobre os pássaros, sobre o universo. Nas palavras de Roseana: Palavras de seda / são como borboletas / douradas / quando pousam / no coração do outro, vemos a necessidade de abrir nossas gavetas e soltarmos também nossos sonhos e nossas palavras mais delicadas