quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Roseana Murray_Biografia

Nasceu no Rio de Janeiro em 1950. Graduou-se em Literatura e Lingua Francesa em 1973 Publicou seu primeiro livro infantil em 1980 (Fardo de Carinho, ed. Murinho, R.J). Em 2011 tem mais de 60 livros publicados. Tem dois livros traduzidos no México (Casas, ed. Formato e Três Velhinhas tão velhinhas, ed. Miguilim/ Ibeppe) . Seus poemas estão em antologias na Espanha. Tem poemas traduzidos em seis linguas ( in Um Deus para 2000, Juan Arias, ed. Desclée e Maria, esta grande desconhecida, Juan Arias, ed. Maeva.).

Recebeu o Prêmio O Melhor de Poesia da FNLIJ nos anos 1986 (Fruta no Ponto, ed. FTD), 1994 (Tantos Medos e Outras Coragens, ed. FTD) e 1997 (Receitas de Olhar, ed. FTD).

Recebeu o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte em 1990 para o livro Artes e Ofícios, ed. FTD, S.P.
Entrou para a Lista de Honra do I.B.B.Y em 1994 com o livro Tantos Medos e Outras Coragens tendo recebido seu diploma em Sevilha, Espanha.

Recebeu o Prêmio Academia Brasileira de Letras em 2002 para o livro Jardins ed. Manati, R.J como o melhor livro infantil do ano.

Participou ao longo destes anos de vários projetos de leitura. Implantou em Saquarema, em 2003, junto com a Secretaria Municipal de Educação, o Projeto Saquarema, Uma Onda de Leitura.

O livro Manual da Delicadeza de A a Z A poesia de Roseana Murray é feita de delicadezas e transparências, como se ela falasse para mostrar o silêncio. E assim, a linguagem alcança a condição de pluma ou porcelana. É assim que Ferreira Gullar anuncia os poemas dessa obra de Roseana Murray.

A carícia na pele, o xale esvoaçante, o olhar ao encontro do outro, as minúcias da vida são imagens construídas ao longo da obra.

As belíssimas ilustrações também convidam o jovem leitor a refletir sobre a necessidade de delicadeza nas relações, sobre os caminhos e descaminhos das coisas do mundo, sobre os pássaros, sobre o universo. Nas palavras de Roseana: Palavras de seda / são como borboletas / douradas / quando pousam / no coração do outro, vemos a necessidade de abrir nossas gavetas e soltarmos também nossos sonhos e nossas palavras mais delicadas

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